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Sucesso e sucessão no mercado intermediário

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Existem grandes expectativas para os mercados de transações em 2014, à medida que diversas economias no mundo inteiro continuam se estabilizando e apresentando sinais positivos de crescimento.  Isso também é verdade para a economia da região da APAC, com o mais recente Indicador de Fluxo de Negócios da Intralinks (DFI) prevendo um retorno a condições de mercado mais normais, este ano.

Um aumento na confiança pode vir a ocorrer para parte das organizações privadas mais antigas da Austrália, de acordo com Michael Sonego, da Pitcher Partners, cuja empresa de consultoria trabalha com um número crescente de negociações resultantes do planejamento de sucessão.   Veja a entrevista completa abaixo.

Michael Sonego disse à plateia de um painel de negociadores para a região Ásia-Pacífico que o planejamento da sucessão ainda é um problema crítico para o mercado “baby boomer”, afirmando que “a atividade de M&A nos próximos anos será guiada pelo planejamento da sucessão.  Este ainda é um problema enorme para o nosso mercado “baby boomer”.  As estatísticas mostram que três em cada cinco empresas terão de mudar de mãos de alguma forma e que nem todas mudarão para a geração mais jovem.  Elas vão para um novo mercado ou um novo comprador e impulsionarão de modo particular as M&A de mercado intermediário”.

A atividade através do planejamento de sucessão continuará sendo impulsionada por negociações de preços sobre os ativos.   Embora tenha sido difícil fazer com que licitantes e fornecedores chegassem a um meio-termo desde a crise financeira de 2007/2008, Michael Sonego acredita que as dificuldades de precificação estão terminando.

É justo dizer que os preços se realinharam para a nova norma ao longo dos últimos anos.  Os fornecedores que enfrentaram a crise financeira mundial pensando em aposentadoria tiveram cinco longos anos de deflação de preços e perceberam que, se quiserem vender seus ativos e fazer um pecúlio, precisariam aceitar preços mais baixos.  Isso teve um impacto real na forma como o planejamento sucessório evoluiu”, explicou.

Os fornecedores também se tornaram mais pró-ativos em relação à preparação dos seus negócios para venda, uma mudança importante na dinâmica, segundo Michael Sonego.

O que você acha?  A sua empresa testemunhou alguma virada para melhor no mercado intermediário, motivada pela mudança geracional?