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Um dia na vida de um concorrente do ModelOff – Parte 1: “Ganhando força”

ModelOff é a maior competição do mundo profissional para o Microsoft Excel, análise financeira, análise de investimentos, e modelagem financeira.

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Todos os anos nesta época, os fãs de esportes de todas as partes celebram a chegada do jogo favorito do nosso país, um sensacional espetáculo de proporções épicas e gladiatórias que combina estratégia, velocidade, resistência, destreza, emoção e adrenalina de prender o fôlego. Com muita expectativa, os fãs analisam os últimos acontecimentos do jogo, os jogadores e as mudanças nas regras. No escritório, o esporte domina o bate-papo na hora do cafezinho e, quando ninguém está olhando, os fãs chegam até a praticar seus movimentos, sonhando com o dia em que eles também poderão mostrar suas habilidades no palco do campeonato. É claro que estou me referindo ao espetáculo do ModelOff. Para mim, isso não é só um sonho, pois sou um competidor oficial e registrado (que medo!).

Para os novatos, o ModelOff é a maior competição profissional do mundo de modelagem em Excel, modelagem financeira, análise financeira e análise de investimento. A competição global on-line atrai mais de 4.000 grandes profissionais e estudantes universitários de mais de 110 países que trabalham nas áreas bancária e financeira, assim como de contabilidade, seguros, ciências atuariais, engenharia, consultoria e outras disciplinas quantitativas.

Este ano, a 1ª rodada do 4º Campeonato Anual de Modelagem Financeira Mundial – que coincidirá com o 30º aniversário do Excel – terá início no sábado, 17 de outubro. Isso me permite um pouco menos de um mês para treinar o meu corpo e mente para vencer no domínio do Excel. Há apenas um problema. Com mais ferramentas do que nunca que, na verdade, desbancaram o uso do Excel – como o Intralinks Dealnexus, Intralinks Dealmanager e Intralinks VIA®, para citar algumas das nossas ofertas (tenho de confessar: trabalho na Intralinks, Inc.) – minhas habilidades com o Excel diminuíram bastante desde os meus tempos de banco de investimento. Mas convenhamos que isso não pode ser tão difícil, certo?  Vou me arriscar e ir com tudo.

Com aquele famoso coro “Getting Stronger!” da canção do filme Rocky, “Gonna Fly Now” estourando nas minhas caixas de som mentais, abro uma planilha nova do workbook do Excel e inicio o meu treinamento. Para começar, consulto a página “Past Questions” (Perguntas Anteriores) do ModelOff para resolver os desafios das competições anteriores. Sinto imediatamente um nó na garganta e a boca começa a se abrir lentamente. Simulações de Monte Carlo, Análises de DuPont, tabelas de dados... Em que estranho universo paralelo eu vim parar??? Quem sabe essas coisas??? De repente, a música-tema de “Rocky & Bullwinkle” me parece mais apropriada para as minhas chances.

Passo os olhos freneticamente de um a outro desafio do teste, procurando algum que eu consiga resolver. Não dá, não dá, não dá... O pânico do derrotado se instala. Por fim, tropeço em um com o nome de “Stepping Up”, que parece mais com o tipo de modelo financeiro que eu costumava elaborar. Seco o suor da testa e começo a trabalhar. O alívio me vem em uma onda gigantesca quando acerto a resposta da primeira pergunta. E da segunda e da terceira também. Tenho uma reunião marcada, portanto, deixo o resto para mais tarde.

Ao desligar o computador naquele dia, agradeço aos deuses do Excel por não me abandonarem totalmente e, da mesma forma, agradeço a empresas como a Intralinks, Kira e iCapital Network por reduzirem minha dependência do Excel para fazer meu trabalho (com base no meu desempenho hoje, a alternativa não parece me levar muito longe na minha carreira!). Ainda tenho muito trabalho pela frente, mas o treinamento para o ModelOff já me ensinou duas coisas: Em primeiro lugar, a amplitude e a profundidade dos recursos e aplicativos do Excel são realmente impressionantes. O Excel poderia ser um campo de estudo em si mesmo – e talvez devesse ser. A mera existência do ModelOff – e sua sociedade secreta dos entendidos em Excel – é um grande testemunho do que estou dizendo. Dito isso, às vezes a única coisa melhor que usar o Excel pode ser simplesmente não ter de usá-lo. Pense nisso...

Fique atento ao próximo capítulo desta série de publicações, quando falarei como estou indo nos meus preparativos. Por enquanto, preciso ficar “Stronger...”