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Executivos de Grandes Empresas Discutem o Papel do Compliance no Combate à Corrupção em Fórum no WTC

Compliance foi o tema de um Fórum promovido pela Intralinks, em parceria com o WTC, com participação de nomes de grandes empresas do mercado brasileiro. Os executivos apresentaram iniciativas anticorrupção e destacaram a importância do monitoramento para manter a segurança de informações e a integridade das companhias.

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O papel do compliance no combate à corrupção foi discutido por lideranças de grandes empresas do mercado brasileiro e mundial, que se reuniram no último dia 11 de maio para o Fórum Compliance & Anticorrupção, realizado pela Intralinks em parceria com o WTC Business Club. Executivos da Embraer, Votorantim, KLA e Exiger demonstraram ações práticas implementadas nas empresas e o impacto causado pelas novas exigências do mercado.

A sócia da KLA, Isabel Franco, abriu o evento destacando a importância de um programa anticorrupção para atender as exigências governamentais e legais em vigor. “Se você acha caro implementar o compliance, tente não implementar”, citou Isabel, ao tratar das legislações ao redor do mundo, como a Lei Anticorrupção (12846/13) em vigor no Brasil.

O desafio de se implementar um mindset de tolerância zero em uma companhia de grande porte, sobretudo em momentos de superação de crise, foi o foco da Vice-Presidente Executiva Jurídica e Chief Compliance Officer da Embraer, Fabiana Klajner. Para ela, ações anticorrupção devem ser internalizadas dia após dia, em todas as oportunidades, para se criar um ambiente de compliance em todos os níveis operacionais da companhia.

Ana Paula Carracedo, líder de Governança, Risco e Compliance da Votorantim, falou da importância de manter um sistema de monitoramento das relações da companhia com órgãos governamentais e também da implantação de um comitê de avaliação de doações. Segundo a executiva, é importante que tudo seja analisado e avaliado para minimizar o risco de desvios de conduta.

Essa visão é compartilhada por Daniel Alonso, Managing Director e Conselheiro Geral da Exiger. O executivo acredita que reportar e monitorar movimentações é o conceito do compliance, mas as companhias devem se manter atentas à execução dessas ações, com a cautela necessária para que não se tornem contraproducentes.

Para mim é essencial a construção de uma cultura de segurança da informação, que preze pela transparência. Nesse sentido, posso destacar cinco pilares fundamentais no combate a corrupção: a regulamentação com regras claras e disseminadas, a formação e capacitação dos colaboradores, cooperação e integração para evitar distorções, transparência no monitoramento e liberdade para a investigação.

Para saber mais sobre iniciativas anticorrupção, acesse e conheça as soluções da Intralinks que ajudam na implementação do compliance.

Claudio Yamashita