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Por que investir em cibersegurança deve fazer parte das estratégias de M&A?

A cibersegurança tem se tornado um tópico de discussão frequente nos círculos de M&A e, cada vez mais, empresas e executivos têm se preocupado com os impactos da violação de dados nos deals. Isso porque, vazamentos e hackeamentos podem comprometer, expor ou, até mesmo, bloquear um processo de fusão e aquisição.

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A cibersegurança tem se tornado um tópico de discussão frequente nos círculos de M&A e, cada vez mais, empresas e executivos têm se preocupado com os impactos da violação de dados nos deals. Isso porque, vazamentos e hackeamentos podem comprometer, expor ou, até mesmo, bloquear um processo de fusão e aquisição.

Nos últimos anos, potenciais compradores estão se baseando em questões como segurança cibernética – e em como as empresas lidam com sistemas e dados – para fazerem suas propostas. Afinal, mitigar possíveis riscos pós-aquisição é essencial para a saúde do negócio.

Por isso, profissionais de M&A precisam entender qual o impacto que um grande vazamento de dados pode ter sobre a avaliação de uma empresa-alvo e principalmente, se o problema levar o comprador a abandonar o deal.

Uma pesquisa realizada globalmente pela Intralinks com negociadores de M&A, sugeriu que os valores de um negócio podem diminuir significativamente se houver violação de dados, o que significa que empresas precisam se munir para preservar o valor do seu deal à medida que os regulamentos de privacidade e as ameaças na segurança aumentam.

Com o objetivo de combater ameaças desse tipo e garantir o sucesso nos deals, muitos profissionais estão procurando por especialistas externos em segurança cibernética, incluindo esta questão no processo de due diligence.

Como resultado, essa fase também está mudando e a previsão é de que nos próximos anos, as violações de dados de alto nível, combinadas com outros regulamentos, resultarão em um escopo ampliado de diligência prévia para cobrir não apenas aspectos legais, financeiros, comerciais, ambientais e de RH, mas também para criar uma “diligência digital” ou uma due diligence focada em segurança cibernética.

 

 

 

 

Claudio Yamashita