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Como os gestores de fundos (GPs) da América Latina estão provando seu valor para cotistas (LPs)

Em um novo white paper da SS&C Intralinks, os gestores de fundos (GPs) discutem os desafios e oportunidades no crescente mercado da América Latina.

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Na última década, o mercado da América Latina para investimentos alternativos cresceu substancialmente. A combinação de baixas taxas de juros e inovação ajudou a trazer novas oportunidades para a região em expansão.

Para saber mais sobre o estado atual do mercado e a dinâmica em evolução entre gestores de fundos(GPs) e cotistas (LPs), a SS&C Intralinks em parceria com a Private Equity Wire produziu estes ‘Insights sobre o setor de investimentos alternativos da América Latina em 2021.

Neste documento esclarecedor, os gerentes de private equity (PE) discutem uma série de tópicos críticos, incluindo o ambiente atual de arrecadação de fundos, considerações regulatórias que as empresas globais precisam ponderar antes de criar fundos domésticos e a necessidade de maior transparência entre GPs e LPs.

Os executivos da indústria revelam com franqueza como suas empresas responderam à multiplicidade de pressões provocadas pela pandemia COVID-19 e como apoiaram as empresas de seu portfólio durante este período incerto.

"O fundador e sócio-administrador da nossa empresa sempre quis ter uma comunicação rápida e aberta com os investidores, especialmente quando há más notícias. Os investidores apreciam isso. Temos orgulho em compartilhar boas notícias e conquistas, mas também nos concentramos em desenvolvimentos negativos. Nossos LPs nos julgam mais pela maneira como lidamos com situações difíceis e protegemos seu capital do que necessariamente por nossos sucessos", diz o porta-voz de uma private equity (PE) da América Latina. 

Enquanto o Brasil manteve uma cultura de investimento em renda fixa e atualmente lidera a região em termos de atividade, uma queda na arrecadação de fundos pode estar ligada à fraqueza do real. Isso ajudou a alimentar bolsões de oportunidades em toda a América Latina.

“O Vision Fund do Softbank investiu na Rappi, uma startup de entregas sob demanda na Colômbia”, disse Isabella Muñoz, sócia na Mas Equity Partners (MEP) e entusiasta da indústria de private equity da Colômbia. "Vimos uma explosão de investimento de capital de VC aqui nos últimos um ou dois anos. Os investidores ainda são conservadores, portanto, levará tempo para construir um ecossistema adequado para o investimento em VC; mas está ganhando bastante tração. "Há também muitas oportunidades para investidores de private equity no país nos setores de saúde, agronegócios, alimentos e em fintechs de rápido crescimento.” 

Outro tema importante entre os gestores de fundos é a governança ambiental, social e corporativa (ESG). Conforme o mercado se recupera do COVID-19, eles entendem que ESG não é mais apenas “bom ter” para investidores socialmente conscientes e avessos ao risco.

“Os relatórios de ESG, na nossa opinião, agora são parte fundamental da proposta de investimento para investidores em potencial", comenta Pedro Molina, gestor de investimentos da Portland Private Equity. "Isso ajudou a fortalecer nosso relacionamento com os investidores existentes, e alguns trabalharam na revisão e melhoria de nosso programa de ESG. Acho que seguir as melhores práticas de ESG definitivamente melhora nosso diálogo com eles.”

Insights sobre o setor de investimentos alternativos da América Latina em 2021’ é uma leitura obrigatória para todos os envolvidos nos mercados privados da América Latina. Baixe o white paper aqui.